sábado, 14 de abril de 2012

Sonhar não é fácil

Você me permite sonhar um pouco? Juro que não demoro, nem preciso fechar os olhos. Juro que não sumo e que tentarei continuar aqui. Eu sempre tento. Não se sinta chateado, não é que estar acordada ao seu lado seja pouco interessante. É só que o imaterial é tão mais convidativo e fácil de se alcançar! Pelo menos para alguns.

Não é que eu não goste do concreto. Não, eu gosto! Talvez seja só questão de costume. Que culpa eu tenho se desde sempre permiti que minha imaginação fértil desse pitacos fora de hora na crueza da realidade? Que culpa eu tenho se talvez a informação chegue diferente ao meu sistema nervoso central? Que culpa eu tenho se nem sempre posso contar quais são os motivos de meus sorrisos, por rir de coisas que não chegaram a acontecer de verdade? E que culpa eu tenho se nem sempre você entende as coisas que eu falo?

Então me deixe sorrir com a versão que só existe na minha cabeça. Deixe-me permitir que o de dentro e o de fora se fundam o quanto for possível. Deixe-me acordar com vontade de dar continuidade a tudo o que acabei de achar que vivi. Ou pelo menos me deixe registrá-los da forma que eu achar conveniente. Deixe-me apenas. E me deixe te dizer uma coisa: venha para o meu lado se quiser. Mas se quiser. Porque não é fácil como parece. Não é fácil.

Então você me permite sonhar um pouco? Uma vez que sua resposta seja sim, tenho outro pedido a fazer, talvez um pouco mais atrevido: Você me permite acreditar que sonhos se tornam realidade?

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