terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Sim.


Não sei, é só felicidade. Não sei direito se entendo o porquê de estar escrevendo isto, mas é só que... estou feliz. Assim, de repente. Do nada? Talvez, não sei. É só que eu achei que nunca mais fosse me sentir assim. Tranquila. Sem medo. Com... não sei, nunca soube descrever essa sensação direito... "esperança"? Não, é mais como... poxa, quero tanto encontrar a palavra, mas vou ter que usar uma qualquer, provisória. Ou talvez uma expressão, como "vontade de viver". Sim, nossa, há quanto tempo! Tive certeza de que nunca mais me sentiria assim na vida. Nunca mais. Tenho vontade de chorar de alegria ou de alívio ou os dois. Não sei, talvez sejam só hormônios. Se for o caso, preciso mesmo de um médico para tratar desse ciclo desregulado ou seja lá o que isso for. E se não for o caso, também, convenhamos. Meu Deus, é só que... não importa. É só que não importa. Nem ouso me lembrar de quais eram aquelas tantas coisas que tanto me afligiam porque parece, e eu sei que só parece e não me importo, que esqueci. Quero que continue assim, enquanto durar. É paz! Não sei, de repente é um toque divino. Talvez, até me permito acreditar. Eu só quero aproveitar enquanto durar. Porque vai passar, eu sei, como antes. Mas, e olha que pecado, eu tinha me esquecido. Por um tempo tão grande, ou que pareceu tão grande, que... que simplesmente... que simplesmente era só o que eu sabia. Parecia, pelo menos. Parece. Não importa. É só isso, se pudesse desejar, ah, se pudesse... que nunca me esquecesse. Não que durasse para sempre, só que nunca mais me permitisse esquecer que é assim. Simples. Do nada. De repente. E estou feliz.

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